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HOMILIA DO 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Crédito da foto - INTERNET

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Celebrando Pedro e Paulo celebramos os “fundadores” da nossa vida de fé, os pais dos cristãos. Pedro continua a ser “a rocha”, sobre a qual Cristo vai edificar sua Igreja, o sinal da unidade para “aqueles que invocam o nome de Jesus”. Pedro o continuador da missão de Cristo na terra: o vigário de Cristo. A Missão de São Pedro é um serviço, o serviço de apascentar as ovelhas do Senhor: “Apascenta as minhas ovelhas”, disse-lhe Jesus. Jesus lhe confiou também a sua própria missão de ser Servo, Pastor e Testemunha de Cristo.  Seu serviço será sempre o de confirmar os irmãos na fé da Igreja católica, que é a fé em Cristo, Filho do Deus vivo, mantendo, assim, a Igreja unida na verdadeira fé apostólica e na unidade católica.
Pedro foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição, tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade cristã. Jesus quis que os apóstolos Pedro e Paulo coordenassem a construção da Igreja viva e acolhedora.
O apóstolo Pedro (pedra, rocha, firmeza) foi o primeiro papa e, neste, até hoje, temos a referência e a garantia da unidade dos cristãos católicos e do depósito da fé. A Igreja nasce da profissão de fé de que Jesus é “o Messias, Filho de Deus”. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é o salvador, enviado por Deus para libertar o seu Povo e para lhe oferecer a salvação definitiva.  Para nós cristãos, Jesus não é apenas o Messias: é também o “Filho de Deus”. Definir Jesus como o “Filho de Deus” significa, não só que Ele recebe vida de Deus, mas que vive em total comunhão com Deus, que desenvolve com Deus uma relação de profunda intimidade e que Deus Lhe confiou uma missão única para a salvação dos homens; significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai e que Jesus conhece e realiza os projetos do Pai no meio dos homens. 
Jesus reconhece a fé de Pedro e o chama de “pedra” sobre a qual a Igreja de Cristo vai ser construída. Jesus promete-lhe “as chaves do Reino dos céus” e o poder de “ligar e desligar”, ou seja, o poder para interpretar a Lei com autoridade, para declarar o que é ou não permitido, para excluir ou reintroduzir alguém na comunidade do Povo de Deus; para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações; de acolher na comunidade cristã todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece. É sobre a fé dos discípulos que se constrói a Igreja de Jesus. A Igreja de Jesus não existe para ficar olhando para o céu, numa contemplação estéril e inconsequente do “Messias, Filho de Deus”; mas existe para O testemunhar e para levar a cada homem e a cada mulher a proposta de salvação que Cristo veio oferecer.  A Pedro e aos seus sucessores é confiada a missão de serem o fundamento visível da realidade invisível que é Cristo Ressuscitado. Com o dever de dar testemunho d´Ele, Jesus confiou a Pedro a sua própria missão de Servo e Pastor: \"Apascenta as minhas ovelhas\". Que a intercessão de São Pedro possibilite sempre o encontro das pessoas com o próprio Jesus.
Rezemos hoje pelo Santo Padre, sucessor de Pedro, para que Jesus, que confiou a ele tal missão, o ilumine e o torne, cada vez mais, capaz de confirmar na fé os seus irmãos. Que e exemplo de Pedro que foi libertado da prisão Jesus venha sempre em nosso socorro, se fazendo presente em nossas vidas, cuidando de cada um de nós, nos escutando em nossas orações, nos ensinando a rezar uns pelos outros nos momentos difíceis.  

 
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