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Homilia: Domingo de Páscoa
Crédito da foto - Internet

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Queridos irmãos e irmãs. Hoje a nossa esperança se renova. Podemos dizer que temos o céu porque o nosso salvador se entregou por nós. Também é um dia de alegria, apesar de tantas dificuldades e medos do tempo presente. Deus vivo está conosco. E a nossa fé em Jesus Cristo deve impulsionar a nossa vida. 

Hoje, na liturgia, são nos apresentados três personagens muito importantes e que nos são exemplos: Maria Madalena, Pedro e João. Naquela madrugada de domingo Jesus ressuscitou. E essa mulher, Maria Madalena, que O amava do fundo de seu coração, sentindo seu íntimo tremer de tanto amor, foi ao encontro do túmulo fazer sua homenagem ao seu amado, que para ela, estava morto. Essa homenagem é até um pouco insana, já que ela sai pela madrugada, uma mulher judia, enfrentando os perigos das trevas e soldados romanos. Mas o amor a Jesus fala mais alto e ela caminha até o túmulo para preparar o corpo do seu Senhor. Nem a morte fez com que Maria Madalena perdesse o seu amor. O amor supera a morte, supera o tempo, supera tudo. Como nos diz a primeira carta aos Coríntios, no capítulo 13, a maior das virtudes é o amor. É o amor que deve prevalecer. 

Quando Maria Madalena chega ao túmulo, depara-se com a pedra removida. Isso lhe causa espanto. Mas o amor que supera tudo também é o que move tudo. A pedra está removida e o túmulo está vazio. E em outras passagens vemos que Maria sai desolada e se encontra com Jesus ressuscitado. Esse encontro é tão forte que vai encontrar-se com os outros discípulos para lhes avisar que o Senhor havia ressuscitado. Então meus queridos irmãos, aumentemos o nosso amor por Jesus. Que neste domingo o nosso amor seja grande e que não importem as dificuldades, estaremos com nosso Senhor. 

Agora, aparece-nos outro personagem: Pedro. Ele e o outro discípulo saem correndo até o túmulo. O outro discípulo é nosso último personagem: João. Ele ama tanto Jesus que quando escreve este evangelho não quer que seu nome seja pronunciado, mas quer ser recordado como aquele discípulo que muito foi amado. E ele, de fato, foi. Ele era o mais novo dos discípulos, quase adolescente. Os dois correm, porém o mais jovem e mais amado corre mais depressa e chega primeiro. Talvez movido pelo amor do Mestre. Mas quando ele chega, não entra. Aqui vemos que todos os discípulos respeitam muito a autoridade do apóstolo São Pedro. 

Pedro, ao entrar, vê o túmulo vazio, somente os panos enrolados. Ele sente esperança. Esperança essa que impulsiona sempre a nossa vida. Esperança em ver o Senhor, de um dia estar com Cristo no céu. Esperança de que todas as dificuldades sejam superadas e todas as pestes dissipadas. Esperança de podermos nos encontrar novamente na igreja e rezarmos a Santa Missa juntos. Esperança de sentir novamente o calor do abraço fraterno. Assim, meus irmãos, não percamos a esperança. Cristo é nossa esperança.

João entra no túmulo. Quando vê o lugar vazio ele crê. Diferente de Tomé que precisou ver Jesus para crer na ressurreição, João acredita na promessa de Jesus. Ele não precisa de milagres para acreditar. Ele escutou a Palavra do Mestre, ele viu o que o Mestre fez. Ele foi amado e amou. Ele recebeu Maria por sua Mãe. Ele acreditou. Meus irmãos, a fé não nos deixa desanimar. Por isso, aumentemos e alimentemos nossa fé com a Palavra e a oração. Deus vos abençoe.

Pe. Jackson Fontana Oliveira

 
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